sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Café da Colônia-Turismo rural em Uchoa


Quem diria: um país como o nosso, bastante rural algumas gerações atrás, hoje se industrializou e a vivência da roça tornou-se, para muitos, histórias da vovó. Pois em Uchôa (SP) uma novidade promete resgatar essas tradições e aproximar ainda mais quem se acostumou à vida na cidade com os prazeres do campo. Trata-se do Café da Colônia, inaugurado esse mês, empreendimento erguido em um sítio e que oferece as experiências que dizem respeito à terra: turismo rural, culinária e uma boa conversa à beira do fogão à lenha. "Troquei a loucura de uma cidade como São Paulo pela tranquilidade e os desafios de um sítio no interior que precisava ser mais produtivo. Posso dizer, hoje, que fiz uma ótima escolha", afirma Claudia Baffi Pellicciottta, idealizadora do projeto.

O sonho de Claudia, um projeto de turismo para a propriedade da família, é antigo. Começou após um curso, em 1994, de administração hoteleira no Senac/SP. Doze anos depois vivendo em São Paulo, trabalhando com eventos e vivenciando todas as experiências que uma megalópole pode proporcionar, Claudia decidiu que era hora de encarar seu sonho de frente: voltou para Uchôa e resolveu dar um novo sentido ao sítio. "Em 2006 voltei para Uchoa e apostei na produção pecuária. A propriedade precisava ser produtiva novamente", explica. Em 2010, depois de muito trabalho, ela foi sede do ProLeite, Programa Pecuária Leiteira elaborado pelo SENAR/SP com o objetivo de capacitar os produtores rurais, e Claudia tornou-se produtora de leite. "No ano seguinte recebemos o Turismo Rural e o Turismo Pedagógico, ambos cursos oferecidos pela Faesp/Senar, através do Sindicato Rural de Uchoa", diz.

Nesse momento, segundo a administradora, nasceu o Projeto Café da Colônia. Em junho de 2011, durante o módulo de "Ponto de Venda", a família construiu as bases do Café da Colônia. "Depois disso veio a Festa da Colônia como encerramento do curso de Turismo Rural, sucesso absoluto. De lá pra cá, muito trabalho até adequar tudo, espaços, produtos, serviços", explica.

O espaço oferece várias opções aos turistas. Com agendamento é servido, aos domingos, um bom “café com leite” com uma variedade de delícias caseiras como pães, roscas, bolos, bolachas, doces, geleias (jabuticaba, goiaba, laranja), manteiga, embutidos e queijos.
O lugar também oferece um espaço dedicado à gastronomia: fogão, panelas de barro, e colheres de pau ajudam o visitante a compartilhar receitas, degustar e aprender a fazer delícias - ou comemorar um momento especial com os amigos. O Café da Colônia também oferece um espaço para eventos, para cursos e para recepcionar grupos de turistas e funciona com reservas.

Outro serviço que Claudia implementou na propriedade é o Turismo Rural. Dividido em "Leite da Manhã" e "Leite da Tarde", o passeio mostra aos visitantes o cotidiano da propriedade, desde o processo criatório do gado Jersey até a produção artesanal de seus produtos – doce de leite, queijos, geleias de frutas - incluindo uma vivência no processamento de alguma matéria-prima da estação. Além do Café, o passeio inclui uma trilha pelo pomar e pelo riacho visitando as criações. "Passear pelo pomar, ouvir histórias, aprender a fazer uma delícia, experimentar os queijos, doces, geleias, pães, conversar, resgatar e compartilhar conosco as memórias, costumes e histórias de nossos visitantes é a nossa proposta", finaliza Claudia.

Café da Colônia
Sítio Santa Rosa
Rua Abel Rodrigues Castanheira
a 100 metros do centro da cidade de Uchoa (SP)

17 3826 3154
17 8118 4568
17 9213 4318

Aberto aos domingos:
Das 8h às 11h e 14h às 17h

www.cafedacolonia.com.br
contato@cafedacolonia.com.br

quinta-feira, 7 de março de 2013

Praia de Carneiros- Porto de Galinhas

Para animar qualquer pessoa...a praia de Carneirinhos em Pernambuco. Um lugar muito especial.

terça-feira, 5 de março de 2013

Conheça a Concha y Toro de metrô

Entre as vinícolas do Valle do Maipo, nos arredores de Santiago a mais famosa é a Concha y Toro, que fica na cidade de Pirque, há uns 30 quilômetros da capital.

Nas agências especializadas, a visita pode custar de 50 a 90 dólares...mas dá para fazer o passeio por conta própria e gastando muito menos. Anote as dicas:

O primeiro passo é entrar no site conchaytoro.com ou ligar para (56) 2476-5269 e agendar a visita. Com créditos do Skype esse contato, do Brasil ou mesmo do Chile vai custar centavos. Já no primeiro contato a vinícula pergunta se você vai fazer o roteiro básico ou classico. A diferença está na quantidade de vinhos que você vai degustar( no básico são 2 e no clássico 4). No básico você  irá em grupo (idiomas portugues, ingles, alemão....) no clássico com um guia só para você. A exclusividade na visita tem seu preço...14 dólares na visita em grupo e 30 na vip.

Para chegar até a Concha y Toro pegue o metrô linha Azul com destino a estação Las Mercedes. A viagem do centro vai demorar mais de uma hora. Do metrô você pega um taxi e chega na vinícula em 10 minutos pagando 5 dólares pela viagem.












 Nosso guia diretamente de Salvador.




















O Vale da Lua e o Vale da Morte no Deserto do Atacama

Quem mora no sertão paulista como eu esta acostumado com calor.Em Rio Preto o termometro atinge com frequência os 40 graus no verão. Mas, no  deserto do Atacama tudo é muito diferente. Além do calor, a altitude faz você respirar com dificuldade, o cansaço vem rápido mas ...a paisagem que muda em questão de segundos faz todo sacrificio valer a pena.

Já no primeiro dia de viagem embarcamos (eu, minha mulher e meu filho) para o passeio do Vale da Lua e Vale da Morte. Os dois lugares ficam perto de São Pedro do Atacama, mas para chegar próximo dos cenários deslumbrantes é preciso caminhar, caminhar e caminhar guiados por um sol forte, muito protetor e água quase sempre quente (rs).

Para quem acordou às 5 da manhã para pegar o avião...a caminhada castiga. A altitude deixa você zonzo, a cabeça doi e não é para menos, afinal estavamos a 2400 metros de altitude duas horas e meia depois do café da manhã.


O deserto do Atacama fica na região norte do Chile. De Santiago  você pode chegar no deserto de ônibus em 24 horas, de carro em 20 ou de avião em pouco mais de 2 horas. Com cerca de 1000 km de extensão é considerado o deserto mais alto e mais árido do mundo.
As temperaturas  variam entre 0ºC à noite e 40ºC durante o dia e como diria os Titãs...o pulso ainda pulsa. O olho tem dificuldade para processar tantas diferenças.














Serviço:

O passeio sempre acontece depois das 16 horas quando o sol dá uma tregua. O preço nas agências muda pouco, em média 10 dólares e mais 2 dólares para entrar no Vale.